CORAM DEO!: "Tudo o que é gospel é santo!" Será?

Há pouco tempo estava conversando com outras pessoas sobre o assunto. E tenho q concordar, muitas igrejas tem imitado o mundo para manter suas “ovelinhas”. Pessoas se dizem cansadas de ir à igreja, por ser a mesma mesmice de sempre. Concordo em não manter a rotina e tals. Mas nunca sem perder a essência.

Igreja pode ter festa, mas não ser o palco.

Igreja pode realizar cultos mais dinâmicos, mas sempre mantendo a Palavra.

Igreja pode tudo, mas nm tudo a convêm.

Às vezes fico imaginando (sim eu imagino coisas o tempo todo) o q Jesus faria se “visitasse” muitas igrejas hoje e encontrasse coisinhas q andam acontecendo. Sem sombra de duvida ia fazer O “espamarre” igual fez com os vendedores lá de Mateus.

"E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas;

E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes

convertido em covil de ladrões. (Mateus 21. 12,13)

Não sou legalista, mas existem coisas que são absurdas de alguém q se diz “nascido de novo” praticar. E pior ainda praticar como sendo algo : DE DEUS.

E usam isso com a desculpa: “É pra evangelizar”. Sim alguns podem até sair evangelizados. Mas não pq as festinhas tem O poder, mas sim pq existe um Deus de poder que age em qualquer situação, quando e como quer, pois é soberano.

Q q adianta uma igreja cheia de adeptos dos “gospel-shows”? Ou dos “goslpel-ídolos”? Cheia de uma alegria que esfria. Pois é isso que acontece. Se não houver outra festa logo, outro show... muitos vão desaparecer. O q se precisa é d uma igreja cheia de adeptos de Cristo. Imitadores de Jesus. Pessoas sedentas por Sua Palavra, com um coração sensível a sua voz. Um coração quebrantado, redimindo. Q se encha de alegria ao fazer descobertas através das escrituras e não q só se anime se tiver aqla festinha.

Nada contra festas ok?! [desde que decentes] Só não concordo em usar o nome do Senhor pra certas coisas. E nada contra quem gosta de ritmos diferentes, escute o q bem entender. É bom a diversidade, pessoas diferentes, personalidades diferentes, tbm gosto de ritmos diferentes. Tudo foi feito pelo Senhor! Mas vamos ser conscientes na forma que estamos colocando isso dentro das igrejas achando q se pode tudo e q tudo é normal.

Ao invés do mundo tentar imitar a igreja, é a igreja que tem imitado o mundo.

Ainda bem que existe um provérbio do livro dos Atos dos Ungidos que diz assim. : “Sede, pois imitadores do MUNDO, como Ungidos amados.” Ou aqle outro: “Sede meus imitadores como tbm eu do Mundo.”

Será q Ele iria pegar uns cigarrinhos gospel e passar uns dias pulando numa rave gospel, com companhias gospel, num ambiente tri-gospel?!

Acho q Ele teria coisas mais importantes a fazer.

Mais q nada o povo q espere nh?! Os paralíticos, os drogados, os duros de coração, as prostitutas, os coxos, os lázaros, nós...todos os pecadores... Que esperem pq agora evangelizar em ritmo de festa é muuuito mais importante não?!

O segredo é fazer a si mesmo aquela pergunta:

- Em meu lugar o q faria Jesus?!

A seguir o texto de Renato Vargens...

No blog tem um videozinho. Acessem lá. Tem bastante “lixo” interessante hehe.

A catadora de “lixos”...

Flor!

Descole seu extasy ungido: Rave gospel

Renato Vargens

Em nome da contextualização e da necessidade de se modernizar a propagação da Palavra de Deus, tem sido comum por parte de alguns pastores e líderes evangélicos a utilização de estratégias diferenciadas na “evangelização”.

A cada instante, movidos por poderosas revelações, novas e mirabolantes estratégias tem sido criadas na expectativa de arrebanhar para os apriscos da fé, um número cada vez mais significativo de jovens. E é pensando assim que eventos dos mais estranhos possíveis têm sido criados por parte da liderança evangélica neste país, como por exemplo, o aparecimento de boates e discotecas gospel. Aliás, você já reparou que nós evangélicos temos a facilidade de transformar tudo em gospel? Para tais pastores, boates e discotecas tornaram-se “álibis” indispensáveis para se pregar “as boas novas” de Cristo Jesus. Na verdade, neste Brasil tupiniquim, cada vez mais em nome de uma liberdade cristã, os jovens abandonam a palavra e o discipulado bíblico em detrimento às festas e eventos que celebram efusivamente o hedonismo exacerbado de um tempo pós-moderno.

Para piorar as coisas, tais evangélicos criaram a RAVE GOSPEL. Confesso que fico estupefato com a capacidade evangélica de elucubrar sandices. Sem sombra de dúvidas isso é O FIM DA PICADA. Ouso afirmar que do jeito que a coisa anda daqui a pouco teremos um tipo de ecstasy gospel.

Prezados, confesso que estou absolutamente perplexo e preocupado com os rumos da igreja evangélica brasileira. Isto porque, em detrimento do “novo” têm-se optado por um caminho onde se negocia o que não se pode negociar. Cadê o compromisso com a Santa Palavra de Deus? Onde está o imperioso desejo de se fazer à vontade do Senhor em todos os momentos da vida? Por que será que temos coxeado entre dois pensamentos?

Pois é, isto posto, chego a conclusão que mais do que nunca a igreja evangélica brasileira precisa de uma nova reforma.

Renato Vargens é amigo do Genizah