domingo, 27 de fevereiro de 2011

(Falsas) Conversões x Jovens

Aumenta o número de "falsas conversões" entre adolescentes cristãos



Se a sua igreja não consegue sobreviver sem um certo número de membros comprometidos, você acaba não querendo pregar uma mensagem que possa irritar as pessoas. Todo mundo vai concordar se você apenas disser que devemos ser bons e que Deus recompensa os que são bons”

 Ela é uma adolescente americana que é apaixonado por sua fé cristã
Anne Havard de Atlanta, Geórgia, pode ser uma raridade.

Se você é pai ou mãe de um adolescente cristão, Kenda Creasy Dean faz um alerta: seu filho está seguindo uma forma mutante de cristianismo e você pode ser o responsável. Dean afirma que cada vez mais adolescentes estão adotando o que ela chama de “deísmo moralista-terapêutico”.
Tradução: uma fé enfraquecida que mostra Deus como um “terapeuta divino”, cujo principal objetivo é aumentar a auto-estima das pessoas.
É crescente o número de conversões falsas entre adolescentes cristãos. Dean é pastora, professora do Seminário Teológico de Princeton e autora de Almost Christian, [Quase cristão]. Seu livro argumenta que muitos pais e pastores estão propagando inconscientemente essa forma egoísta de cristianismo. Ela afirma que essa fé “impostora” é uma razão pela qual os adolescentes abandonam as igrejas.
“Se este é o Deus que eles estão vendo na igreja, então estão certos em querer nos abandonar”, diz Dean. “As igrejas não dão motivos suficientes para eles se sentirem motivados.”

Características comuns dos jovens apaixonados pelo que fazem:

Dean tirou suas conclusões no que ela chama de um dos verões mais deprimentes de sua vida. Ela entrevistou adolescentes sobre sua fé depois de ajudar a realizar uma pesquisa para o controverso “Estudo Nacional da Juventude e Religião”. Este estudo, que incluiu entrevistas feitas em profundidade com pelo menos 3.300 adolescentes americanos entre 13 e 17 anos, concluiu que a maioria dos adolescentes que afirmavam ser cristãos eram indiferentes sobre sua fé e não se envolviam com ela.

O estudo incluiu cristãos de todas as classes – desde católicos até evangélicos, de denominações conservadoras e também das mais liberais. Os números finais indicam que embora 3 em cada 4 adolescentes americanos (75%) se declarem cristãos, menos da metade pratica sua fé, apenas metade a considera importante e a maioria não consegue falar de maneira coerente sobre suas crenças.
Muitos adolescentes pensam que Deus quer apenas que eles se sintam bem e que façam o bem – algo que os pesquisadores chamaram de “deísmo moralista-terapêutico”.
Alguns críticos disseram à pastora Kenda Dean que a maioria dos adolescentes não consegue falar coerentemente sobre qualquer assunto profundo, mas ela argumenta que existem estudos em abundância mostrando que isso não é verdade. “Eles têm muito a dizer. Eles podem falar sobre dinheiro, sexo e suas relações familiares com detalhes. A maioria das pessoas que trabalha com adolescentes sabe que eles não são naturalmente desarticulados”, afirma Dean.

Em Almost Christian, Dean fala com os adolescentes que são envolvidos com sua fé. A maioria vem de igrejas mórmons e evangélicas, que tendem a realizar um trabalho melhor no sentido de gerar nos adolescentes uma paixão pela religião. A escritora disse que adolescentes cristãos comprometidos compartilham 4 características, não importando suas origens: eles têm uma experiência pessoal com Deus, um envolvimento profundo com uma comunidade espiritual, um senso de propósito e um senso de esperança quanto ao futuro. “Existem incontáveis estudos que mostram que adolescentes religiosos têm melhores notas na escola, têm relações melhores com os pais e se envolvem menos em comportamentos de alto risco. Eles fazem um monte de coisas pelas quais os pais oram”, escreve ela.

Dean é uma pastora ordenada pela Igreja Metodista Unida e que diz que os pais são a influência mais importante na fé dos filhos. Por isso, coloca sobre os adultos a responsabilidade maior pela apatia religiosa dos adolescentes. Alguns adultos não esperam muito dos pastores e líderes de jovens. Os pais simplesmente esperam que os pastores mantenham os jovens longe das drogas e do sexo antes do casamento. Outros ensinam um “evangelho legal”, no qual a fé consiste simplesmente em fazer o bem e não machucar os outros. Não se ouve sobre o chamado cristão para correr riscos, testemunhar e se sacrificar pelos outros, conclui Dean. “Se os adolescentes carecem dessa articulação da fé, possivelmente é porque a fé que mostramos a eles é muito fraca para merecer mérito durante a conversa”, escreveu Dean, com a autoridade de quem é professora de Juventude e Cultura Eclesiástica no Seminário Teológico de Princeton.
Teen Guide É crescente o número de conversões falsas entre adolescentes cristãos - Mais adolescentes podem estar se desviando do cristianismo convencional, mas seu desejo de ajudar os outros não diminuiu, afirma Barbara A. Lewis, autora de The Teen Guide to Global Action [Guia dos Adolescentes para Ação Global]. Ela diz que Dean está certa – muitos adolescentes estão adotando uma crença distorcida sobre quem é Deus.
No entanto, houve uma “explosão” no envolvimento dos jovens desde 1995, o que Lewis atribui a mais escolas enfatizando a necessidade de serviço comunitário. Adolescentes menos religiosos não são automaticamente menos compassivos, afirma.

“Vejo um aumento na paixão dos jovens para fazer deste mundo um lugar melhor. Muitos jovens estão buscando a solução dos problemas. Eles não estão esperando pelos adultos”, conclui Lewis.

O que os adolescentes dizem sobre seus colegas.

Elizabeth Corrie encontra alguns desses adolescentes idealistas em todos os verões. Ela adotou o desafio central do livro de Lewis: incutir a paixão religiosa nos adolescentes. Corrie, que já foi professora de religião do ensino médio, hoje dirige um programa chamado YTI – Youth Theological Initiative [Iniciativa Teológica da Juventude] da Universidade de Emory, na Geórgia. O YTI funciona como um curso rápido de treinamento teológico para os adolescentes. Pelo menos 36 estudantes do ensino médio de todo o país reúnem-se para três semanas de formação cristã. Eles adoram a Deus juntos, visitam diferentes comunidades religiosas e participam de projetos comunitários.

Corrie diz que não há escassez de adolescentes que desejam ser inspirados e fazer deste um mundo melhor. Mas o cristianismo que alguns aprenderam não os inspira “a mudar alguma coisa que não está funcionando no mundo”.

“Adolescentes querem ser desafiados; eles querem que suas perguntas difíceis sejam levadas em consideração. Achamos que eles querem bolo, mas eles realmente desejam bife com batatas fritas, e nós continuamos a lhes dar bolo”, acredita Corrie.

Estudante de uma escola em Atlanta, David Wheaton diz que muitos de seus colegas não estão motivados com o cristianismo porque não conseguem ver o retorno disso. ”Se eles não conseguem ver benefícios imediatos, acabam se mantendo longe. Eles não querem fazer sacrifícios”, afirma.

Como pais radicais instigam a paixão religiosa em seus filhos

Não são apenas os pais, as igrejas também compartilham a culpa pela apatia religiosa dos adolescentes, afirma a professora Corrie. Ela diz que os pastores muitas vezes pregam uma mensagem de segurança que pode atrair um número maior de fiéis. O resultado: mais pessoas bocejando nos bancos.
”Se a sua igreja não consegue sobreviver sem um certo número de membros comprometidos, você acaba não querendo pregar uma mensagem que possa irritar as pessoas. Todo mundo vai concordar se você apenas disser que devemos ser bons e que Deus recompensa os que são bons”, conclui Corrie.
Parafraseando a autora de Almost Christian, Corrie enfatiza que o evangelho da gentileza não consegue ensinar os adolescentes a enfrentar uma tragédia. “Não consegue suportar o peso de questões mais profundas: Por que meus pais estão se divorciando? Por que meu melhor amigo cometeu suicídio? Por que, nesta economia, eu não consigo o emprego bom que me foi prometido se fosse um criança estudiosa?” O que um pai pode fazer então? “Seja radical”, responde Dean.

Ela diz que os pais que fazem algum ato radical de fé na frente de seus filhos transmitem mais do que um grande número de sermões e viagens missionárias. Um ato radical de fé poderia envolver algo simples como passar um verão na Bolívia trabalhando em um projeto de renovação agrícola ou recusar uma oferta de emprego mais lucrativa para ficar em uma igreja que está passando por lutas, aponta Dean.

Mas não é suficiente ser radical – os pais devem explicar que “esse é o modo como cristãos vivem”. ”Se você não disser que está fazendo isso por causa de sua fé, seus filhos dirão que os pais são realmente pessoas legais. Não se entende que a fé deveria fazer você viver de forma diferente, a menos que os pais ajudem os filhos a perceber isso”, diz Dean.

“Eles me ligaram quando eu estava sem opções”

Anne Havard, uma adolescente de Atlanta, pode ser considerada radical. Uma jovem cuja fé parece estar incendiada. Ela participou do programa da universidade Emory. Hoje, fica emocionada quando fala sobre a possibilidade de ensinar teologia futuramente e cita estudiosos de peso, como o teólogo Karl Barth.

Ela está tão entusiasmada com sua fé que, após ouvir uma questão, dispara uma resposta de 5 minutos antes de parar e rir: “Desculpe, já falei demais”.

Havard diz que sua fé tem sido alimentada pelo que Dean chama em Almost Christian “uma comunidade de fé relevante”.

Em 2006, o pai de Havard foi vítima de uma forma rara de câncer. Em seguida, perdeu uma das suas melhores amigas – uma jovem na flor da vida - também para o câncer. Foi aí que sua igreja e seu pastor entraram em cena. Segundo ela: ”eles me ligaram quando eu estava sem opções”.

Quando questionada sobre como sua fé se manteve após perder o pai e sua amiga, Havard não ficou procurando palavras como alguns dos adolescentes em Almost Christian.

E
la diz que Deus falou mais quando se sentiu sozinha – como Jesus deve ter se sentido na cruz. “Quando Jesus estava na cruz clamando: ‘Meu Deus, por que me abandonaste”?’ Jesus era parte de Deus”, diz ela. “Então, Deus sabe o que significa duvidar. Está tudo bem passar em uma tempestade, ter dúvidas, porque Deus também estava lá”.
Créditos:  PC@maral -> http://blogdopcamaral.blogspot.com/2011/02/aumenta-o-numero-de-falsas-conversoes.html




Triste realidade que se alastra pelas gospel-lândias! Muito a comentar mais fica para outro dia.
Abraçoo queridos...

Sempre com Ele...

Flor!

 
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Finalidade da Cruz

Achei várias partes muito interessantes,
então estou
 encaminhando...

Como diz em uma musica:
"Necessário é morrer
Abrir mão do velho homem, morrer
E renascer da água do espírito
E receber de Deus o dom gratuito
Que é a salvação e a vida plena em Cristo Jesus (2x)

Ah! Deus, eu quero hoje
Abrir mão de mim
Ah! Deus quero ser servo
Pra ter mais de Ti...

Eu quero mais de Ti
Eu quero mais de Ti
Pra viver Tua vontade
Pra ser livre de verdade
Pra ter muito mais
Muito mais de Ti"

A Finalidade da Cruz
por
Dave Hunt

“Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim...” (Gl 2.19b-20).

A ilusão do "símbolo" do cristianismo

Os elementos anticristãos do mundo secular dariam tudo para conseguir eliminar manifestações públicas da cruz. Ainda assim, ela é vista no topo das torres de dezenas de milhares de igrejas, nas procissões, sendo freqüentemente feita de ouro e até ornada com pedras preciosas. A cruz, entretanto, é exibida mais como uma peça de bijuteria ao redor do pescoço ou pendurada numa orelha do que qualquer outra coisa. É preciso perguntarmos através de que tipo estranho de alquimia a rude cruz, manchada do sangue de Cristo, sobre a qual Ele sofreu e morreu pelos nossos pecados se tornou tão limpa, tão glamourizada.
Não importa como ela for exibida, seja até mesmo como joalheria ou como pichação, a cruz é universalmente reconhecida como símbolo do cristianismo – e é aí que reside o grave problema. A própria cruz, em lugar do que nela aconteceu há 19 séculos, se tornou o centro da atenção, resultando em vários erros graves. O próprio formato, embora concebido por pagãos cruéis para punir criminosos, tem se tornado sacro e misteriosamente imbuído de propriedades mágicas, alimentando a ilusão de que a própria exibição da cruz, de alguma forma, garante proteção divina. Milhões, por superstição, levam uma cruz pendurada ao pescoço ou a tem em suas casas, ou fazem "o sinal da cruz" para repelir o mal e afugentar demônios. Os demônios temem a Cristo, não uma cruz; e qualquer um que não foi crucificado juntamente com Ele, exibe a cruz em vão.

A "palavra da cruz": poder de Deus

Paulo afirmou que a “palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Co 1.18). Assim sendo, o poder da cruz não reside na sua exibição, mas sim na sua pregação; e essa mensagem nada tem a ver com o formato peculiar da cruz, e sim com a morte de Cristo sobre ela, como declara o evangelho. O evangelho é “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16), e não para aqueles que usam ou exibem, ou até fazem o sinal da cruz.
O que é esse evangelho que salva? Paulo afirma explicitamente: “venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei... por ele também sois salvos... que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Co 15.1-4). Para muitos, choca o fato do evangelho não incluir a menção de uma cruz. Por quê? Porque a cruz não era essencial à nossa salvação. Cristo tinha que ser crucificado para cumprir a profecia relacionada à forma de morte do Messias (Sl 22), não porque a cruz em si tinha alguma ligação com nossa redenção. O imprescindível era o derramamento do sangue de Cristo em Sua morte como prenunciado nos sacrifícios do Antigo Testamento, pois "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9.22); “é o sangue que fará expiação em virtude da vida” (Lv 17.11).
Não dizemos isso para afirmar que a cruz em si é insignificante. O fato de Cristo ter sido pregado numa cruz revela a horripilante intensidade da maldade inata ao coração de cada ser humano. Ser pregado despido numa cruz e ser exibido publicamente, morrer lentamente entre zombarias e escárnios, era a morte mais torturantemente dolorosa e humilhante que poderia ser imaginada. E foi exatamente isso que o insignificante ser humano fez ao seu Criador! Nós precisamos cair com o rosto em terra, tomados de horror, em profundo arrependimento, dominados pela vergonha, pois não foram somente a turba sedenta de sangue e os soldados zombeteiros que O pregaram à cruz, mas sim nossos pecados!

A cruz revela a malignidade do homem e o amor de Deus
Assim sendo, a cruz revela, pela eternidade adentro, a terrível verdade de que, abaixo da bonita fachada de cultura e educação, o coração humano é “enganoso... mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto” (Jr 17.9), capaz de executar o mal muito além de nossa compreensão, até mesmo contra o Deus que o criou e amou, e que pacientemente o supre. Será que alguém duvida da corrupção, da maldade de seu próprio coração? Que tal pessoa olhe para a cruz e recue dando uma reviravolta, a partir de seu ser mais interior! Não é à toa que o humanista orgulhoso odeia a cruz!
Ao mesmo tempo que a cruz revela a malignidade do coração humano, entretanto, ela revela a bondade, a misericórdia e o amor de Deus de uma maneira que nenhuma outra coisa seria capaz. Em contraste com esse mal indescritível, com esse ódio diabólico a Ele dirigido, o Senhor da glória, que poderia destruir a terra e tudo o que nela há com uma simples palavra, permitiu-se ser zombado, injuriado, açoitado e pregado àquela cruz! Cristo “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz” (Fp 2.8). Enquanto o homem fazia o pior, Deus respondia com amor, não apenas Se entregando a Seus carrascos, mas carregando nossos pecados e recebendo o castigo que nós justamente merecíamos.

A cruz prova que existe perdão para o pior dos pecados
Existe, ainda, um outro sério problema com o símbolo, e especialmente o crucifixo católico que exibe um Cristo perpetuamente pendurado na cruz, assim como o faz a missa. A ênfase está sobre o sofrimento físico de Cristo como se isso tivesse pago os nossos pecados. Pelo contrário, isso foi o que o homem fez a Ele e só podia nos condenar a todos. Nossa redenção aconteceu através do fato de que Ele foi ferido por Jeová e “sua alma [foi dada] como oferta pelo pecado” (Is 53.10); Deus fez “cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (Is 53.6); e “carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados” (1 Pe 2.24).
A morte de Cristo é uma evidência irrefutável de que Deus precisa, em Sua justiça, punir o pecado, que a penalidade precisa ser paga, caso contrário não pode haver perdão. O fato de que o Filho de Deus teve que suportar a cruz, mesmo depois de ter clamado a Seu Pai ao contemplar em agonia o carregar de nossos pecados [“Se possível, passe de mim este cálice!” (Mt 26.39)], é prova de que não havia outra forma de o ser humano ser redimido. Quando Cristo, o perfeito homem, sem pecado e amado de Seu Pai, tomou nosso lugar, o juízo de Deus caiu sobre Ele em toda sua fúria. Qual deve ser, então, o juízo sobre os que rejeitam a Cristo e se recusam a receber o perdão oferecido por Ele! Precisamos preveni-los!
Ao mesmo tempo e no mesmo fôlego que fazemos soar o alarme quanto ao julgamento que está por vir, precisamos também proclamar as boas notícias de que a redenção já foi providenciada e que o perdão de Deus é oferecido ao mais vil dos pecadores. Nada mais perverso poderia ser concebido do que crucificar o próprio Deus! E ainda assim, foi estando na cruz que Cristo, em seu infinito amor e misericórdia, orou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34). Assim sendo, a cruz também prova que existe perdão para o pior dos pecados, e para o pior dos pecadores.

Cuidado: não anule a cruz de Cristo!
A grande maioria da humanidade, entretanto, tragicamente rejeita a Cristo. E é aqui que enfrentamos outro perigo: é que em nosso sincero desejo de vermos almas salvas, acabamos adaptando a mensagem da cruz para evitar ofender o mundo. Paulo nos alertou para tomarmos cuidado no sentido de não pregar a cruz “com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo” (1 Co 1.17). Muitos pensam: “É claro que o evangelho pode ser apresentado de uma forma nova, mais atraente do que o fizeram os pregadores de antigamente. Quem sabe, as técnicas modernas de embalagem e vendas poderiam ser usadas para vestir a cruz numa música ou num ritmo, ou numa apresentação atraente assim como o mundo comumente faz, de forma a dar ao evangelho uma nova relevância ou, pelo menos, um sentido de familiaridade. Quem sabe poder-se-ia lançar mão da psicologia, também, para que a abordagem fosse mais positiva. Não confrontemos pecadores com seu pecado e com o lado sombrio da condenação do juízo vindouro, mas expliquemos a eles que o comportamento deles não é, na verdade, culpa deles tanto quanto é resultante dos abusos dos quais eles têm sido vitimados. Não somos todos nós vítimas? E Cristo não teria vindo para nos resgatar desse ato de sermos vitimados e de nossa baixa perspectiva de nós mesmos e para restaurar nossa auto-estima e auto-confiança? Mescle a cruz com psicologia e o mundo abrirá um caminho para nossas igrejas, enchendo-as de membros!” Assim é o neo-evangelicalismo de nossos dias.
Ao confrontar tal perversão, A. W. Tozer escreveu: “Se enxergo corretamente, a cruz do evangelicalismo popular não é a mesma cruz que a do Novo Testamento. É, sim, um ornamento novo e chamativo a ser pendurado no colo de um cristianismo seguro de si e carnal... a velha cruz matou todos os homens; a nova cruz os entretêm. A velha cruz condenou; a nova cruz diverte. A velha cruz destruiu a confiança na carne; a nova cruz promove a confiança na carne... A carne, sorridente e confiante, prega e canta a respeito da cruz; perante a cruz ela se curva e para a cruz ela aponta através de um melodrama cuidadosamente encenado – mas sobre a cruz ela não haverá de morrer, e teimosamente se recusa a carregar a reprovação da cruz”.

A cruz é o lugar onde nós morremos em Cristo

Eis o “x” da questão. O evangelho foi concebido para fazer com o eu aquilo que a cruz fazia com aqueles que nela eram postos: matar completamente. Essa é a boa notícia na qual Paulo exultava: “Estou crucificado com Cristo”. A cruz não é uma saída de incêndio pela qual escapamos do inferno para o céu, mas é um lugar onde nós morremos em Cristo. É só então que podemos experimentar “o poder da sua ressurreição” (Fp 3.10), pois apenas mortos podem ser ressuscitados. Que alegria isso traz para aqueles que há tempo anelam escapar do mal de seus próprios corações e vidas; e que fanatismo isso aparenta ser para aqueles que desejam se apegar ao eu e que, portanto, pregam o evangelho que Tozer chamou de “nova cruz”.
Paulo declarou que, em Cristo, o crente está crucificado para o mundo e o mundo para ele (Gl 6.14). É linguagem bem forte! Este mundo odiou e crucificou o Senhor a quem nós amamos – e, através desse ato, crucificou a nós também. Nós assumimos uma posição com Cristo. Que o mundo faça conosco o que fez com Ele, se assim quiser, mas fato é que jamais nos associaremos ao mundo em suas concupiscências e ambições egoístas, em seus padrões perversos, em sua determinação orgulhosa de construir uma utopia sem Deus e em seu desprezo pela eternidade.
Crer em Cristo pressupõe admitir que a morte que Ele suportou em nosso lugar era exatamente o que merecíamos. Quando Cristo morreu, portanto, nós morremos nEle: “...julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Co 5.14-15).
“Mas eu não estou morto”, é a reação veemente. “O eu ainda está bem vivo”. Paulo também reconheceu isso: “...não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Rm 7.19). Então, o que é que “estou crucificado com Cristo” realmente significa na vida diária? Não significa que estamos automaticamente “mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus” (Rm 6.11). Ainda possuímos uma vontade e ainda temos escolhas a fazer.

O poder sobre o pecado

Então, qual é o poder que o cristão tem sobre o pecado que o budista ou o bom moralista não possui? Primeiramente, temos paz com Deus “pelo sangue da sua cruz” (Cl 1.20). A penalidade foi paga por completo; assim sendo, nós não tentamos mais viver uma vida reta por causa do medo de, de outra sorte, sermos condenados, mas sim por amor Àquele que nos salvou. “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19); e o amor leva quem ama a agradar o Amado, não importa o preço. “Se alguém me ama, guardará a minha palavra” (Jo 14.23), disse o nosso Senhor. Quanto mais contemplamos a cruz e meditamos acerca do preço que nosso Senhor pagou por nossa redenção, mais haveremos de amá-lO; e quanto mais O amarmos, mais desejaremos agradá-lO.
Em segundo lugar, ao invés de “dar duro” para vencer o pecado, aceitamos pela fé que morremos em Cristo. Homens mortos não podem ser tentados. Nossa fé não está colocada em nossa capacidade de agirmos como pessoas crucificadas mas sim no fato de que Cristo foi crucificado de uma vez por todas, em pagamento completo por nossos pecados.
Em terceiro lugar, depois de declarar que estava “crucificado com Cristo”, Paulo acrescentou:  “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20). O justo “viverá por fé” (Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38) em Cristo; mas o não-crente só pode colocar sua fé em si mesmo ou em algum programa de auto-ajuda, ou ainda num guru desses bem esquisitos.

A missa: negação da suficiência da obra de Cristo na cruz

Tristemente, a fé católica não está posta na redenção realizada por Cristo de uma vez para sempre na cruz, mas na missa, que, alegadamente, é o mesmo sacrifício como o que foi feito na cruz, e confere perdão e nova vida cada vez que é repetida. Reivindica-se que o sacerdote transforma a hóstia e o vinho no corpo literal e no sangue literal de Cristo, fazendo com que o sacrifício de Cristo esteja perpetuamente presente. Mas não há como trazer um evento passado ao presente. Além do mais, se o evento passado cumpriu seu propósito, não há motivo para querer perpetuá-lo no presente, mesmo que pudesse ser feito. Se um benfeitor, por exemplo, paga ao credor uma dívida que alguém tem, a dívida sumiu para sempre. Seria sem sentido falar-se em reapresentá-la ou reordená-la ou perpetuar seu pagamento no presente. Poder-se-ia lembrar com gratidão que o pagamento já foi feito, mas a reapresentação da dívida não teria valor ou sentido uma vez que já não existe dívida a ser paga.
Quando Cristo morreu, Ele exclamou em triunfo: “Está consumado” (Jo 19.30), usando uma expressão que, no grego, significa que a dívida havia sido quitada totalmente. Entretanto, o novo Catecismo da Igreja Católica diz: “Como sacrifício, a Eucaristia é oferecida como reparação pelos pecados dos vivos e dos mortos, e para obter benefícios espirituais e temporais de Deus” (parágrafo 1414, p. 356). Isso equivale a continuar a pagar prestações de uma dívida que já foi plenamente quitada. A missa é uma negação da suficiência do pagamento que Cristo fez pelo pecado sobre a cruz! O católico vive na incerteza de quantas missas ainda serão necessárias para fazê-lo chegar ao céu.

Segurança para o presente e para toda a eternidade
Muitos protestantes vivem em incerteza semelhante, com medo de que tudo será perdido se eles falharem em viver uma vida suficientemente boa, ou se perderem sua fé, ou se voltarem as costas a Cristo. Existe uma finalidade abençoada da cruz que nos livra dessa insegurança. Cristo jamais precisará ser novamente crucificado; nem os que “foram crucificados com Cristo” ser “descrucificados” e aí “recrucificados”! Paulo declarou: “porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus” (Cl 3.3). Que segurança para o presente e para toda a eternidade!


Traduzido por: Eros Pasquini Jr.



Fonte: Não anotei tbm, hshs... Não sei se recebi por email ou se peguei em algum site... mais preservo o autor.

Deus abençõe o  dia de vcs...

...julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Co 5.14-15).
Se alguém me ama, guardará a Minha palavra


Guardando sua Palavra...

Flor!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Colher-> Plantar-> Colher


COLHEMOS O QUE PLANTAMOS
Texto-Chave: Gálatas 6:7  “Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”.
Vivemos e colhemos tudo aquilo que plantamos, quer seja em palavras ou em atitudes. Tudo o que fazemos reflete em nossas próprias vidas. Colhemos exatamente aquilo que plantamos.
É de extrema necessidade escolhermos a semente que iremos plantar: Prosperidade, amor, paz, perdão, carinho, honestidade, intimidade com Deus, ministério, aliança, respeito, família, saúde, relacionamentos, almas e outras sementes. Tem que estar de acordo com a Palavra de Deus, senão a nossa colheita será prejudicada (Jeremias 12:13).
Outro detalhe importantíssimo é a quantidade destas sementes que semeamos. Quanto maior a semeadura, maior a colheita. Vemos em um exemplo, um agricultor que colhe meio saco de café por cada pé plantado e cuidado. Se ele plantou cem pés de café, colherá no tempo oportuno a quantia de cinqüenta sacos de grãos, uma boa colheita, porém plantando mil pés, colherá quinhentos sacos, o que é muito melhor do que cinqüenta.
O solo tem que ser preparado para o recebimento da semente. Existem solos férteis e solos estéreis que necessitam de muito preparo. Devemos analisar sempre o solo antes de colocarmos nossas sementes. O melhor solo investido é o reino de Deus, pois neste, temos garantia absoluta de uma farta colheita de ótimos frutos, já que este solo tem todos os nutrientes para o desenvolvimento da semente até sua maturidade e colheita. Outros solos variam de níveis de preparo para o recebimento das sementes. É necessário arar e adubar certas terras e isso é o trabalho mais árduo de nossas vidas. Não pode haver desistência do chamado de Deus, tem que perseverar para ver o campo preparado, isso é um esforço que gera vitórias. Não pode aceitar a perda daquela alma que tanto deve ser trabalhada para receber a semente, nem a perda das conquistas nas áreas que fazem parte de nossas vidas. Tem que lutar e suar a camisa, criando calos nas mãos. Arar a terra é o quebrantamento de nossos corações para submetermos à vontade de Deus e ouvir o que Ele tem a nos dizer. Deus se revela somente aos íntimos d’Ele, e para isso é fundamental a sinceridade e o desejo de nossos corações. Deus ensina como proceder na semeadura, após a terra arada.
Também certos solos são impróprios, pois não colheremos o plantio investido, como é o caso do reino das trevas, pois a semente não se desenvolve em trevas e caso ela vá para frente, o inimigo, como é o dono deste território, consome todo o investimento que está em sua área, gerando maldição ao agricultor que trabalhou duramente e não viu resultado, pois aquilo que ele colheu foi a prisão de sua vida. Ninguém deve plantar sementes no mar do misticismo, nem na lava de vulcão das seitas, nem nas areias do deserto da idolatria, muito menos nas geleiras da mentira e assim por diante em solos que aborrecem a Deus.
Devemos reavaliar a cada área de nossas vidas, buscar de Deus o que precisa ser mudado, reconhecer os nossos erros e mudar a nossa atitude em relação a nossa semeadura. Se assim fizermos, certamente colheremos no tempo certo. Aleluia!
No próximo estudo tem mais sobre semeadura. Até mais e Deus vos abençoe grandemente.
                Reconheça a Jesus como o seu Senhor e Salvador e terás vida eterna.




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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Remédio ou Droga?

Estão oferecendo DROGAS na igreja!

Hermes C. Fernandes


Prometa-me que vai ler até o fim…

“No meio da sua praça, em ambas as margens do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês. E as folhas da árvores são para a cura das nações.” Apocalipse 22:2

Para quem imagina que o tema tratado em Apocalipse seja o fim do mundo e a vida na eternidade, como explicar o verso acima?

A Nova Jerusalém descrita no capítulo anterior é uma figura da igreja de Cristo, uma vez que é apresentada como a esposa do Cordeiro. Ora, que outra esposa Ele teria senão Sua igreja? Trata-se, portanto, da sociedade dos santos, locomotiva da civilização do Reino de Deus.

Se a Nova Jerusalém fosse algo a ser esperado no futuro, para além da História, que sentido faria seus muros? De quê a cidade precisaria se proteger, já que os inimigos de Deus terão sido aniquilados?

O vidente João diz que não havia templos na cidade. Portanto, não se trata de uma sociedade religiosa. O Cristianismo original não pretendia ser uma nova religião, mas a pedra fundamental de uma nova civilização. Embora não houvesse santuários, havia uma praça. O que isso nos diz? Praça fala de vida social, de interação, lugar de encontro, de diálogo, de luz, fora das quatro paredes. E no meio desta praça, em vez do coreto encontramos uma árvore.

Quem é, afinal, o centro de todas as nossas atividades? Quem ocupa o lugar central de nossas existências? De quem nos alimentamos? Em quem encontamos o fruto da vida eterna? Não há outra resposta possível senão uma: CRISTO! Ele é a Árvore da Vida! Foi Ele quem disse: “Quem de mim se alimenta, por mim viverá!”

Seus frutos não são esporádicos, mas constantes. Toda estação é propícia para dar seus frutos.

O que mais chama a minha atenção neste verso em particular é a última sentença.

Naquela época era comum o uso de folhas como remédio. É daí que vem o hábito de tomar chá, fartamente cultivado nas cidades grandes. Ninguém duvida do poder medicinal que tem algumas plantas. Lembro-me do quanto chá de quebra-pedra tive que tomar quando sofri de cálculos renais. E ainda hoje, quando não consigo dormir, recorro ao chá de camomila ou de erva-doce.

Como se processa o chá? Folhas são deixadas por alguns minutos em água fervendo. Aos poucos, a água vai absorvendo as propriedades da planta, mudando sua coloração. O nome deste processo é infusão.

Estudos sugerem que o chá tem muitas propriedades benéficas importantes, por exemplo: é anticancerígeno, aumenta o metabolismo, ajuda o sistema imunológico, reduz o mau-hálito, diminui o stress, tem efeitos até sobre o HIV.

A folhagem da árvore da vida aponta para a inserção da igreja na vida social do mundo. Em vez de assimilarmos, somos assimilados.

Isso explica porque Deus não removeu Seu povo deste mundo. Nossa vocação promordial é a de ser sal da terra, provendo não apenas sabor, mas também preservação.

Para tal, temos que estar inseridos na xícara (mundo), liberando nossas propriedades terapêuticas.

Em vez disso, tornamo-nos numa sociedade extremamente religiosa e alienada do mundo. Cristo almeja curar as nações, e o único remédio de que dispõe já foi ministrado: é a presença da igreja no mundo.

A igreja precisa inserir-se na cultura, nas ciências, na política, no mundo empresarial, na educação, etc. Não me refiro à igreja como instituição, mas como organismo vivo, representado por cada um dos seus membros.

Marx tinha razão. A religião é o ópio do povo. Trazendo pra nossa realidade latino-americana, diríamos que a religião é a cocaína do povo. De onde vem a cocaína? Ou mesmo a maconha? De folhas. Tais plantas foram igualmente criadas por Deus, e têm, comprovadamente, propriedades medicinais. Porém, Deus não as criou para serem fumadas, ou transformadas em pó para ser inaladas.

Da mesma forma, a impressão que se tem é que a igreja entrou no ramo de tráfico da droga religiosa. Estamos oferencendo ao mundo o produto da árvore da vida processado para ser fumado e cheirado.

Que efeito a droga produz no usuário? Entorpecimento. Quem usa droga fica desligado da realidade. Cria até uma espécie de realidade paralela, onde a fantasia se confunde com o mundo real. Até que ponto a mensagem que tem sido pregada em nossos púlpitos não tem efeito alucinógeno nos crentes?

Que pena! O que deveria ser remédio, virou droga. E que droga!!!

Ao invés de nos posicionarmos no centro da praça, preferimos a comodidade dos guetos. Sentimo-nos mais seguros na pinumbra, com nossa subcultura, nosso evangeliquês imbecilizado. Enquanto isso, a criação segue aguardando impaciente a manifestação dos filhos de Deus.



POSSO PENSAR ?!

 

POSSO PENSAR ? ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL X CAMA - POR QUÊ? - FERNANDO GALLI

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Dias atrás, um irmão em Cristo (eu digo irmão em Cristo porque entre os batistas há também os irmãos em G.A.D.U., da maçonaria) me confessou: "Estudar Rebeca Brown na Escola Bíblica Dominical é um inferno!" Eu diria: um inferno cheio de ratos. Em muitas igrejas, a assitência à EBD cada dia mais diminui. Por quê? Será que é o Diabo com seus príncipes - Tranca Rua (em inglês "Lock-Street", Maria Molambo (em inglês Mary Molambo) e Zé Pelintra (em inglês Mc Pelintra) os culpados? [Desculpe-me quebrar o fruir do texto, mas será que esses demônios são onipresentes? Eles estão sempre sendo expulsos, ao mesmo tempo, em várias igrejas!] A culpa está em nossas igrejas que não investem em líderes, os quais ensinam mal, usam material didático tão fraco que poderiam ser deixados numa mesinha, ao lado da privada, para que os cristãos, principalmente os jovens e adolescentes (devido a alguns vícios sexuais), pudessem criar uma sessão de estudos chamada "momentos com Deus no banheiro". Posso pensar? Precisamos reformular nossas EBDs. Então, questiono: Se nossas igrejas não investirem na formação teológica e reciclagem de professores, mas continuarem com essas aulas sem vida (não pretendo generalizar), melhor ficar descansando em casa. Entre estudar livros de Rebeca Brown e dormir, prefiro nanar. E por favor, não perca seu precioso tempo em me escrever e-mails criticando meu conceito sobre macumbeiras desse tipo. Igrejas que estudam mal, crescerão mal. Daí, elenco algumas pérolas que meus ouvidos já tiveram o desprazer de receber (não que eu saiba tudo, pois sou um teólogo em formação): (1) "Entender a Trindade é fácil: Deus é uma pessoa que saem três pessoas dEle." (2) "Quem não guarda o Domingo, o dia do Senhor, dá um passo a mais para o inferno." (3) "Na EBD, estudamos a letra. No domingo à noite, estudamos o Espírito Santo." (Que beleza!) (4) Assim que morreu, Jesus ressuscitou no Espírito. Depois de três dias, foi a vez da carne dele ressuscitar." (Ótimo!) (5) "Se Deus fez uma mula falar uma língua, se Deus fez galinhas falarem em línguas e um galo traduzir, por que não nos faria falar também em línguas?" (Boa analogia!) Pior de tudo está na falta de criatividade ao ensinar. Sugiro aos professores que preparem com antecedência suas aulas e entreguem uma semana antes aos seus alunos perguntas para que eles respondam na EBD. Use lousa, data-show. Motive seus alunos a aprender, a estarem presentes e a participar mais ativamente. Elogie sempre! Crie na sala de aula um ambiente alegre, descontraído. Use bons mateiriais didáticos. Pelo amor de Deus: Se você faz seus alunos dormirem na aula, deixe-os dormirem em casa. Prá que tirar cristão da cama? É desamoroso! Louvo a Deus por saber que temos excelentes EBDs, com professores maravilhosos. Creio que podemos melhorar muito, como povo de Deus. Recomendo que você, professor, tenha uma boa biblioteca e adquira e faça bom uso de livros sobre métodos criativos de ensino. - Fernando Galli,  2010

Flor!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Arder para iluminar



Olaa...
Nm sempre concordo com tudo o q o Hermes fala... Mas ultimamente tenho "tirado o chapéu” pra maioria de suas palavras. Lendo um post(Se não arde, não ilumina) do Blog deles (Genizah) {Alguém me ensina a linkar esse negócio hehe, não deu certo}.
Muito que o Senhor tem ensinando de tantas formas, ele conseguiu resumir em uma única frase: “Se não arde não ilumina”.
Às vezes achamos q pra alimentar esta paixão é necessário grandes milagres, sinais, sacrifícios enormes... O q demonstra seriedade com Deus é o amor verdadeiro é uma paixão consciente, e não cega, e duradoura, não só momentânea ou passageira. Não é seguir a lei a fio pq é lei e acabou, mas obedecer por amor (vivemos no tempo da graça). Pq obediência é a prova do amor. Obediência nada mais é q o amor em ação.
"A
pessoa que aceita e obedece aos meus mandamentos prova que me ama. E a pessoa que me ama será amada pelo meu Pai, e eu também a amarei e lhe mostrarei quem sou."
ou "Se me amais, guardai os meus mandamentos. J."
Não é ser perfeito, mas reconhecer como somos falhos, nos arrepender e procurar melhorar andando junto ao Senhor.
A Paixão verdadeira não precisa ser provada, ela brilha por si mesma.  
 Sem arder não podemos iluminar... É preciso buscar a Chama.
Vejo que assim como disse João a respeito de João batista ( Não era Ele a luz, mas para que testificasse da luz. J.) Não somos a luz em si, mas através de nós o mundo pode a ver brilhar. A partir disso somos considerados luz do mundo" como disse o Senhor.
Se a chama q existia em vc tem se apagado esta na hora de voltar ao 1º amor, voltar aos braços do Pai, para que assim a chama se reacenda...
Sem Ele é impossível iluminar... Onde Ele habita ilumina-se...
Nós somos a lâmpada... Ele é a Luz...
(Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida. João 8:12 ).
 
E para que através de nós resplandeça a glória do Senhor e ilumine a nossa volta nosso coração deve arder. Arder de amor por este Senhor que nos ama tanto que morreu em nosso lugar.

O seu
 tem "ardido"?

Flor!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Engolir sapos pode fazer bem!

Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis.Rom 12.14 e 12. 19-21Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.”

As vzs não paramos pra pensar em quão profunda são algumas palavras de Paulo. E o quanto é difícil vivê-las. As vzs é tão difícil vc ter que olhar nos olhos daqueles que te fizeram algum mal, te magoaram e muitas vzs ainda o fazem, e procurar retirar de si mesmo toda a ira.
As vzs é tão difícil sentar e conversar com alguém que vc sabe que no fundo não concorda com a maioria das palavras que vc diz. Mas fingi ouvi-las e até mesmo as apoia.
As vzs é tão difícil dizer pra alguém que “pisou no teu calo” : conte comigo.
Ou mesmo retribuir um sorriso, se enturmar a uma brincadeira, rir de uma piada...
Pior ainda se esta pessoa for companheiro de caminhada, alguém que senta do teu lado, alguém que ri com vc, alguém que vc achava que podia confiar.
È difícil acreditar nas pessoas que mentem pra gente, que falam mal a nosso respeito, que fazem coisas que nos deixam mal com os demais. Ainda mais se o fizer por "debaixo dos panos." De uma forma sutil, e crente que vc é tão bobo a ponto de nem desconfiar.
O que queremos é retribuir com a mesma moeda, ou no mínimo olhar e dizer: Eu sei o q vc fez.
O que a nossa carne deseja é punir o outro. È contra atacar. È nos defender. È acabar com qualquer mar de falsidade ou hipocrisia. Nosso orgulho fala mais alto e nossa vontade é não mais calar...é falar tudo o q pode estar preso na garganta.
Mais se paramos por um instante e olharmos pro Senhor... Então nos desarmamos. Jogamos fora as pedras que tínhamos nas mãos. Ou nos retiramos como os escribas e os fariseus lá em Mateus. Ou caímos com a face na terra, envergonhados, arrependidos...
A luz que reflete do Senhor nos mostra para fazermos o contrário, dar a outra face, olhar primeiro para nós mesmos, perdoar ...
O Senhor não aprova os erros e vacilos de ngm, mas Ele deixa claro : Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.”
Dele é a vingança, Dele é a ira, Ele vai ser quem nos recompensará.
“Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo.Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.”Mat12. 36-37"
Cada um prestará contas daquilo que disser (ou fizer). As nossa palavras podem nos justificar ou nos condenar.
Achava que atitudes assim (de tolerância) seriam de falsidade, e muitos podem me julgar assim. Mas não tolero falsidade, considero um dos piores (pra não dizer o pior) sentimentos e ações. Só que aprendi a reconhecer que a justiça não tem que ser feita por mim. Alguém está sempre ao meu lado e vê todas as coisas. Não que eu seja merecedora de tal ato. Mas Ele o faz por amor... Pq é um Deus de Amor e de Justiça.
Temos que ter cuidado sim em quem temos confiando, nem sempre aquele que nos traz sempre um sorriso é que nos quer sorrir. Um sorriso pode esconder muita coisa.
Por mais difícil que seja, devemos nos esforçar e ser misericordioso com aqueles que nos atacam, que nos magoam, que nos difamam.
E devemos nos exultar e nos alegrar no Senhor. Confiando sempre em Sua justiça. Pois Dele virá nosso galardão.
“Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.Mat.5.12”!
Então "engolir sapos" pode fazer bem!


Exultando e me alegrando no Senhor...
            Flor!


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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Dificuldades pq?!



Ola pessoal!

Hoje pensando um pouco sobre dificuldades e lendo algumas coisas na net, achei um texto que resume algumas idéias de como devemos olhar para os momentos de tribulação da vida:


Dificuldade, isso é de Deus?
“Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16.33.)

O novo nascimento não nos isenta das dificuldades como alguns acreditam, mas também não nos insere num mar de adversidades como muitos crêem. Na verdade, a questão de nos tornarmos filhos de Deus simplesmente nos faz grandes o suficiente em Cristo para derrotá-las. É por isso que o apóstolo Paulo disse com grande convicção: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” (Filipenses 4.13.) No verso anterior do mesmo capítulo, ele também afirmara, e convicto: “Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade.” Paulo aprendeu a ser mais que vencedor em todas as situações.

O justo também passa por dificuldades. *O justo é também afligido não por ter pecado, mas por causa do pecado no mundo (Romanos 8.19-23). O próprio Jesus, quando clamou ao Pai pelos discípulos e por cada um dos que seriam seus filhos - incluindo eu e você - para que não fôssemos tirados do mundo, mas para que nos livrasse do mal. O fato de estar passando por dificuldade não o torna mais ou menos justo. Você está no mundo. O salmista foi muito claro: “Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra.” (Sl 34.19.)

Muitos tendem a fazer das dificuldades o “termômetro divino da vontade de Deus”, ou seja, se tudo estiver bem,“é de Deus!”, mas se há problemas e dificuldades, “não é de Deus!” Esse é outro extremo terrível. Nos capítulos 13 e 14 de Números lemos acerca do momento em que doze espias foram enviados à Terra Prometida para sondarem-na. Dez deles retornaram com um relatório negativo por causa das dificuldades encontradas. O gigante era um deles. Viveremos melhor a vida cristã se entendermos que as circunstâncias não ditam a nossa vida, não guiam os nossos passos e não determinam o nosso futuro. O que determina tudo na nossa vida é a PALAVRA DE DEUS! Descanse na fidelidade de Deus! Tenha bom ânimo! Ele venceu, logo, nós também vencemos, pois a vitória dele é a nossa vitória! “Mas graça a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.” (1Co 15.57.)

FONTE: LEONARDO CAPOCHIM E VANESSA CAPOCHIM.
Líderes da Mocidade da Igreja Batista da Lagoinha.
Belo Horizonte-MG

Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=144172#ixzz1EbPN8OJf
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Como fala ali no texto citado de João: “Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16.33.) Ter uma vida voltada a Deus não nos promete só momentos bons, de alegria, prosperidade, ou seja, lá o q for. Não viramos super-heróis imbatíveis. Não! Continuamos humanos.
E não é pq voltamos nosso caminho pra o Senhor q já chegamos no céu. Não! Continuamos no mesmo mundo.
O q o Senhor nos fala é q continuaremos tendo aflições, mas NELE encontramos paz. Se permanecermos Nele, ali teremos refugio, ali será nosso lugar de descanso onde as forças vão ser recuperadas. Ali em Seu colo ganhamos fôlego para enfrentar as adversidades da vida.
Existem outras pessoas q acreditam q servir ao Senhor quer dizer: ser bombardeado. E muitos fazem interpretação errada de um versículo (tbm citado no texto acima) “Posso todas as coisas naquele que me fortalece.”(Fil). -“Então isso quer dizer q posso o q eu bem entender? Q não vai haver dificuldade, não vai haver nada impedido de eu alcançar meus objetivos?! Agora sou um CRISTÃO UNGIDO e ngm me seguraa... “ Não é bem por ai, as pessoas tem a feia mania de interpretar textos pela metade. Esquecem-se q a Palavra é um livro inteiro não um grupo de capítulos e versículos independentes um do outro. Um pouco antes no mesmo livro fala o pq Paulo se considerou “podedor”(essa é do meu dicionário hshs) de todas as coisas: “Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade.” Ele aprendeu a superar todas as circunstâncias. E outro detalhe, isso só é possível NAQUELE q o fortalece. Paulo deixa claro q sozinho então não conseguiria.

*Só “corrigindo”(esclarecendo) ali um detalhe do texto acima q não ficou claro : . “O justo é também afligido não por ter pecado”. Entendo q o q eles queriam dizer era q o justo não tem pecado proposital. O justo q eles falam são os convertidos ao Senhor. Pq a Palavra nos fala que “não há um justo sequer”. E q “todos pecaram”.
Outro detalhe eles falam q o pecado está no mundo. Mas lembramos q o pecado não está no mundo está em nós. Herdamos lá de Adão. O pecado vive em nossa carne, mas através do sacrifício do Senhor somos salvos, redimidos. E reconhecendo nosso pecado nos achegamos ao trono da graça.


Uma frase q gostei q eles citaram: Muitos tendem a fazer das dificuldades o “termômetro divino da vontade de Deus”, ou seja, se tudo estiver bem,“é de Deus!”, mas se há problemas e dificuldades, “não é de Deus!” Esse é outro extremo terrível.
Isso é uma realidade no “mundo cristão” as pessoas separam as coisas em “pode” e “não pode”. E “de Deus” e “do encardido”. O q a Palavra não faz. Não é pq algo não foi criado na igreja q pertence ao sr. Sujinho. E não é pq algo vai mal q vc está sendo atacado por criaturas malignas e avassaladoras. Se tiver dificuldades é pq vc está vivo! Seres humanos passam por momentos difíceis. “Há tempo para todas as coisas. Tempo pra rir e pra chorar” Mais Nele encontramos força e paz.  E uns nos outros auxilio e consolo.

Nos momentos difíceis (assim como nos de paz e harmonia) lembre q Ele continua com vc. Mesmo que as vzs não percebam.

Se Ele não estiver caminhando ao teu lado é pq está te carregando em Seu colo.

Uma semana maravilhosa pra vcs!



No colo do Pai...

Flor!