domingo, 28 de agosto de 2011

Poetisando... Silêncio!



Silêncio

O que fazer quando as lágrimas secam?
Quando os olhos não vêem mais cor?
Quando o paladar não sente mais o sabor?

“Oh Senhor será que ao meu lado permaneces?
“Livra-me dessa aflição...”

Nada escuta...
Olha ao lado e só vê silêncio
Ecoando frio e vazio
Ele ali a fitar

Silêncio que dói
Silêncio que abala
Silêncio que fica
Silêncio que meche
Silêncio que move
Silêncio ...

Apenas silêncio

Mas quando o silêncio findar
 O primeiro som então se ouvirá
Com uma força inimaginável,
Onde até pequenos ruídos antes despercebidos
Podem ser agora ouvidos e sentidos
Pois é no silêncio que ouvimos melhor...

Créditos: Flor e imagem da net


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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Um Grito de Liberdade!


Mateus 9.9-13
9 Partindo Jesus dali, viu sentado na coletoria um homem chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.
10 Ora, estando ele à mesa em casa, eis que chegaram muitos publicanos e pecadores, e se reclinaram à mesa juntamente com Jesus e seus discípulos.
11 E os fariseus, vendo isso, perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com publicanos e pecadores?
12 Jesus, porém, ouvindo isso, respondeu: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos.
13 Ide, pois, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios. Porque eu não vim chamar justos, mas pecadores.



Assistindo certa novela vi uma frase de um personagem o qual falava a respeito da postura (de condenação) das igrejas a respeito dos homossexuais. E infelizmente tive q concordar com o personagem. Não estou falado que as igrejas têm que abraçar o homossexualismo como algo bom ou coisa do tipo. Mas que ela deveria abraçar os homossexuais com a graça que o Senhor nos ensinou a abraçar todo pecador. Pois perante o Senhor em questão de pecador/não pecador, não somos em nada diferentes deles. Devemos respeitá-los. Não são bichos ou extrarrestres, são pessoas que precisam da graça e da salvação tanto quanto nós.
Uma vez conversando com alguém ( que me fez algumas perguntas a respeito do assunto),  parei para pensar por outro ângulo, e esse ângulo é o qual tenho tentando manter. Nós muitas vezes exigimos que o outro mude, ou aconselhamos somente a mudar e mudar, achando que através de nossos conselhos vamos conseguir tal feito. Na verdade somente Deus tem o poder de mudar alguém, mudar o coração de alguém. Nosso dever é apensar guiar as pessoas até Ele e Ele faz o resto. O Senhor tem me ensinado a olhar da seguinte forma: os cristãos em si (mesmo sem perceber) acabam ensinando que a outra pessoa tem que mudar, e mudar e mudar... E que assim vai estar mais próxima de Deus com o passar do tempo. Mas o caminho certo é ensinar a pessoa a se aproximar de Deus, falar do amor Dele. E se aproximando de Deus é que as mudanças vão acontecer. Mas não por imposição, mas sim naturalmente. Como conseqüência de um relacionamento com o Senhor.
È impossível estar com o Senhor e não ser tocado, e não ser curado, e não ser ensinado... Não tem como ser o mesmo depois de olhar em Seus olhos, de sentir o Seu amor. Mas isso não é algo que temos o poder de fazer. A nossa missão é apresentá-los, e não querer ser o próprio Senhor.  Com o tempo a amizade e intimidade entre ambos vai crescer. E os frutos vão aparecer...
A seguir deixo um post do NMM que achei bem interessante. È uma história real. ..

Gritei aos quatro ventos “SOU HOMOSSEXUAL”

Escrito por Fernando Ortega em sexta-feira, 5 fevereiro 2010
Recebi algumas perguntas no formspring relacionado a homosexualismo. Não tenho nenhuma experiencia na área, mas sei q tem muita gente q sofre calada por ter vergonha. Entao fui ao site do SEXXCHURCH e encontrei este estudo:
Sempre tive uma idéia errada e de certa forma, deturpada, do que seria viver em Deus. Quando comecei a frequentar a igreja, achava que a vida seria linda, azul e que tudo viria à mim em uma bandeja de ouro. O começo da minha vida de “idas à igreja” foi assim: eu tinha muitos ao meu redor, todos dedicavam tempo, atenção, palavras, carinho, paciência (e que paciência). Eu focava/vivia nisso, aumentava histórias, contava mentiras, só para garantir aquela atenção enorme, para mantê-las por perto. Minha vida (de)pendia disso, da atenção recebida.

Então, pela primeira vez senti que a vida não é fácil, que certas coisas acontecem, nosso castelo de cartas caí, e só assim, no chão (ou sem ele), que aprendemos. As pessoas das quais eu (de)pendia foram embora. Em questão de um mês, vi a maioria delas irem. Fiquei sem chão. Voltei a busca incansável por alguém para servir-me de suporte. Encontrei novamente. (De)pendi novamente. E pela segunda vez, senti que a vida não é fácil.
Sem explicação ou justificativa, algo que eu escondia há anos veio à tona: a atração por pessoas do mesmo sexo. Pareceu aumentar, bater mais forte no peito e doer mais. Eu queria pedir ajuda, mas tinha vergonha. Encontrei uma pessoa e, sabe-se lá por que, ela me ouviu e passou a me ajudar incomparávelmente. Adivinha?! Passei a viver em função dela. Depois de seis meses, em uma infeliz análise, cheguei à uma das piores conclusões da minha vida: eu estava apaixonada. Apaixonada pela pessoa que se dispôs a ajudar, a dar a mão e a falar de Deus para mim. Mais uma vez, vi que a vida não é fácil. Afastei-me por umas semanas, mas a (de)pendencia não permitiu a distância. Contei. Confessei a paixão e apartir daí, as coisas só pioraram. Os meses seguintes foram o princípio de uma vida que eu não imaginei viver. Haviam pessoas por perto, mas eu não poderia contar a paixão por alguém casado e do mesmo sexo. Eu não poderia contar que olhava para casais homosexuais e ficava com inveja, por sentir que nunca seria feliz como eles. As coisas só aumentavam e me assustavam mais, tomaram proporções inimaginaveis. Alguns meses depois da confissão, a vida afastou, também, a pessoa que estivera mais presente. E afastou aquelas que estavam “meio-presentes”. Fiquei só. A partir daí, sem alguém para ser meu chão, cai de para-quedas em uma realidade chocante, não-vivida até então. Novamente, vi que a vida não é fácil.
Passei a viver uma personagem e a alimentar todos os meus desejos. Entrei em comunidades e conheci pessoas. Conversei e expus tudo o que confinei no tempo que correu. Manifestei aquilo que achei ser “o fogo que me alimentava”. Gritei aos quatro ventos: “SOU HOMOSEXUAL! Nunca mais ficarei com um homem!” E, na época, me senti inacreditávelmente bem com isso. Senti-me livre, realmente vivendo o que sempre sonhei. Fiquei com várias mulheres. Três delas ficaram mais marcadas. Ao lado de uma delas, cri viver os melhores dias da minha vida (até então). Mas, como outrora, vi que a vida não é fácil. Começou a faltar-me algo. Naquela vida perfeita, na qual eu tinha mulher, era muito bem aceita, era amada, frequentava lugares extremamente agradáveis, senti falta de algo. Um vazio no peito. Um gosto estranho, como se, ao mesmo tempo que aquela vida era perfeita e aparentava ser doce, era extremamente amarga. Tudo deveria deixar feliz, mas não deixava. Eu procurava um pouco de paz, mas não achava.
A vida não é fácil, mas é surpreendente. Aquela pessoa que me ajudou, aquela pela qual fui apaixonada e que, diga-se de passagem, eu não queria ver NEM pintada de ouro, reapareceu. E como um tapa na cara, ela voltou a conversar, perguntar e lutar ao meu lado. Em um momento de choque de realidades e ao perceber que a felicidade verdadeira não estaria ali, ao lado de mulheres, confessei querer sentir à Deus. Foram alguns meses levando a situação com a barriga. Vivi naquele mundo “perfeito” e tentei me reaproximar de Deus. Mas, um dia, percebi que dali pra frente seria menos fácil do que eu imaginei. Teria que decidir. Foi a decisão mais difícil da minha vida: abrir mão daquela realidade “perfeita”, acolhedora, de um lugar onde eu tinha certeza ser amada, por um futuro inesperado, pelo desconhecido e por uma felicidade que eu ouvia ser real, mas nunca sentira. Eu teria que abrir mão das minhas mentiras, do meu prazer, para viver exatamente o oposto.
Escolhi.

Pela primeira vez, decidi. A única pessoa que tinha todos os motivos para não estar ao meu lado, foi a que chorou ali, a que sentiu e viveu todos os momentos.
Achei que, por ser a decisão certa, seria fácil. A decisão foi difícil, mas achei que as dificuldades acabariam por ali. Idéia deturpada, como eu disse. A dor por ter aberto mão da “vida perfeita” foi enorme. Aquela pessoa ficou ao meu lado no começo. Manteve-se extremamente presente mas quando comecei a depender demais, a vida a afastou. Ficou nítido, ali, que a vida nunca mais seria fácil. Foi instantâneo, ela saiu de perto e tudo voltou. A mulher que eu tinha como “sonho de consumo” começou a me dar bola, as pessoas voltaram, estava tudo ali, na bandeija de ouro. Aquele passado batia à porta. Em um mês, eu já estava à beira do precipício. Não fiz grandes escolhas, só entrei em um site, lí um livro e me apressei para ir à igreja. Sem que eu percebesse, afastei-me um pouco da beira do precipício. E, aos poucos, fui me afastando cada vez mais.
As dores não diminuíram, muito pelo contrário. Conforme Deus vai moldando, parece doer mais. Tive que abrir mão das mentiras, que me prendiam incomparávelmente; tive que me afastar de pessoas, cortar certas relações, deixar de frequentar determinados lugares. Mas, finalmente, tenho felicidade e paz. O incrível é que, mesmo com dificuldades e dores, a felicidade mantém-se. A paz de estar em Deus é inexplicável e por mais dores que eu passe, por mais que eu ache, algumas vezes, que não dá para sobreviver, a paz reaparece inexplicavelmente.
Muitas pessoas não viveram a recompensa na terra por suas atitudes, por suas escolhas e dificuldades. A paz verdadeira, o dia de estar realmente tranquilo não é aqui, não está aqui e, muito provavelmente, não estará…não espere viver em um mundo cor-de-rosa por que a verdadeira recompensa por tudo o que plantamos não está aqui.
Nesses meus 19 anos de vida, procurei uma felicidade palpável, uma paz plausível ou justificável, procurei vida e felicidade em coisas, pessoas… Hoje vejo que a justificativa para a felicidade é uma só: Deus. Sou feliz, hoje, como nunca fui. Amo como nunca amei. Vivo como nunca vivi. Não sei o que virá. Não sei se vou morrer amanhã ou não. Sei que tenho paz por tentar viver em Deus o tempo todo. Sei que, não importa o que aconteça, Ele estará ao meu lado e isso me basta.

Deus ama a todos e dá oportunidade a todos, basta você escolher: Ele ou você.
Retirado do site Sexxchurch

Créditos: http://naomordamaca.com/

Flor!


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domingo, 14 de agosto de 2011

O grito



O grito

No silêncio ecoa um grito...
Um grito que ecoa

As palavras ás vezes ásperas
Será ira ou será dor?

Um coração pedindo um abraço
Um coração pedindo consolo
“Tira-me do abismo
Leva-me contigo”

A aspereza das palavras pode representar o vazio da alma
Alma que clama por alguém a ajudá-la
Alma que clama por amor
Alma que clama por compreensão

A alma sozinha se sente perdida
Todos foram embora e agora?
Olha a volta e todos ela vê
Mas ninguém a vê...

A indecisão
A solidão
Incompreensão...

O grito que ecoa sozinho
O grito que não sai da garganta

Onde estão as lágrimas para lavar o grito?

Créditos: Flor


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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Poetisando... Escuridão



Escuridão

Porque insistes em me acompanhar
Porque não se afaste e deixa a luz entrar

Escuridão
Trilhas um caminho dentro de mim
Cega meus olhos
Fecha meus ouvidos

Faz com que a alegria saia de partida
Faz com a saudade arda no peito
Que a solidão fixe guarida

Então abro a janela
E a luz com seu brilho começam a lhe adentrar
Quando abro os olhos já não a vejo
Será que eras sonho ou agora que adormeci?

Créditos: Texto de Flor e imagem da net



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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sweet Lord!

Ola amadinhos...

Hoje passo para compartilhar uma musica não muito nova com vcs... My Sweet Lord do grande George Harrison.

Fica ai o video pra vcs a relembrarem...(Esqçendo o lançe de hinduismo e etc. que falam acerca desta musica, o próposito esta no coração de quem a dedica. Eu a escutando lembro do meu doce Senhor...)


Esta musica ganhou uma versão de Chitãozinho e Xororó...a qual gostei bastante...Deixo ai como "tradução".:


Meu senhor!

Hum...Senhor!
Hummm...Senhor!
Como eu queria
Te ajudar descer da cruz
Ah! Que bom seria
Conversar com você, Jesus

Meu Jesus
Hum...Senhor!
Hummm...Senhor!
Dividir teus sonhos
Amar todos em cada um
Mas não, eu não te engano
Eu sou apenas um homem comum

Meu senhor!
Hummm...Bom senhor!
Meu senhor!
Ah! Como eu queria
Ah1 como eu queria
Ah! Que bom seria
Conversar com você, Jesus

Meu Jesus!
Hummm...Senhor!
Oh! Meu senhor
Dividir teus sonhos
Amar todos em cada um
Mas eu não te engano
Sou apenas um homem comum
Hum...humm...hummm
Meu bom Senhor!
Oh! Meu Senhor!


Em Ti, meu doce Senhor...

Flor!




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