sábado, 12 de março de 2011

No mundo...

Mat 24.1-13
“E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo.
Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.
E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;
Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
Mas todas estas coisas são o princípio das dores.
Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.
E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.
Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.”

Isso me fez lembrar tbm do caos que está aconteçendo no Egito...
Lendo as noticias me deparei com uma recente. Para acompanhar mais detalhes acessem o site Terra Noticias.

Manifestantes se preparam para novo dia da revolta no Egito11 de fevereiro de 2011 06h15 atualizado às 07h53


Manifestantes contrários ao presidente Hosni Mubarak se reúnem na praça Tahrir pelo 18º dia consecutivo
Foto: AFP

O Egito se preparava para novos protestos nesta sexta-feira de oração, depois que o presidente Hosni Mubarak se negou a renunciar ao cargo, como exigem milhares manifestantes reunidos nas ruas há mais de duas semanas.
Na Praça Tahrir (Libertação) do Cairo, centro nervoso dos protestos contra o regime de Mubarak, milhares de pessoas passaram a noite na rua indignadas com a obstinação do presidente, que se agarra ao poder.
O número de barracas na praça aumenta a cada dia. Durante a madrugada, os manifestantes discursaram e gritaram frases contra o regime.
O Conselho Supremo das Forças Armadas egípcias anunciou que vai divulgar um "importante comunicado ao povo". "O Conselho Supremo das Forças Armadas, presidido pelo ministro da Defesa Husein Tantaui, teve uma reunião importante esta manhã", destacou a agência Mena. "O Conselho divulgará um importante comunicado ao povo depois da reunião", completa uma nota da Mena.
Na quinta-feira, Mubarak fez um discurso em rede nacional e anunciou a transferência de poderes ao vice-presidente Omar Suleiman, mas frustrou as expectativas ao afirmar que permanecerá no cargo até as eleições de setembro, nas quais prometeu não ser candidato.
Também disse que está determinado a viver e morrer no Egito, uma notícia ruim para os que esperavam que Mubarak partisse para o exílio, abrindo caminho para as reformas democráticas exigidas pela população.
O presidente de 82 anos, no poder desde 1981, frustrou todas as expectativas. "Decidi delegar poderes ao vice-presidente com base na Constituição", disse o aparentemente fragilizado Mubarak, com uma voz rouca.
"Estou consciente dos perigos desta encruzilhada... e isso nos força a priorizar os altos interesses da nação".
Ele continuou o discurso com um aparente ataque aos Estados Unidos e a outros países que o pressionaram para acelerar a transição para a democracia, afirmando: "nunca me curvei a ingerências externas".
O presidente americano, Barack Obama, alertou que o presidente egípcio falhou ao apresentar uma mudança crível, concreta e irreversível e afirmou que o governo deve mostrar um caminho claro em direção à democracia.
Obama divulgou um comunicado duro após um dia de drama no Cairo, quando a esperança pela renúncia de Mubarak foi frustrada e substituída pela fúria.
"O povo egípcio foi informado de que ocorreu uma transição de autoridade, mas ainda não está claro se esta transição é imediata, significativa ou suficiente", disse Obama.
"Muitos egípcios ainda não se convenceram de que o governo é sério em relação a uma transição genuína em direção à democracia, e é responsabilidade do governo falar claramente ao povo egípcio e ao mundo", acrescentou. "O governo egípcio deve mostrar um caminho crível, concreto e inequívoco em direção a uma democracia genuína", afirmou.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que os egípcios devem decidir o próprio futuro político, reiterando o pedido de transição para eleições livres. "Ban acompanha de perto os acontecimentos no Egito", informa um comunicado do gabinete do secretário-geral divulgado após o discurso de Hosni Mubarak.
O secretário-geral "reitera o pedido de uma transição transparente, ordenada e pacífica que cumpra as legítimas aspirações do povo egípcio e inclua eleições livres, justas e confiáveis", completa o comunicado.
Para a ONG de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch, o discurso de Mubarak não respondeu aos desejos revelados pela crise no Egito.
"O discurso de Mubarak está longe da ruptura necessária com o sistema abusivo dos últimos 30 anos", afirmou Kenneth Roth, diretor executivo da ONG que tem sede em Nova York.
"Não bastam mudanças cosméticas para satisfazer as reivindicações do povo egípcio de democracia e direitos humanos. Estados Unidos e União Européia deveriam usar sua influência e ajuda para estimular uma verdadeira reforma", completou.
A ONG defende o fim do estado de emergência no Egito, em vigor desde 1981, e o início de um "processo legítimo e sério de transição democrática, independente do governo atual, para fazer as mudanças legislativas e constitucionais necessárias para eleições livres e justas".
A HRW exige ainda o fim da tortura. "O Exército egípcio, há muito tempo parte integrante do governo, foi uma peça chave na criação e defesa do sistema repressivo atualmente vigente no Egito", destaca a ONG.
Protestos convulsionam o Egito
Desde o último dia 25 de janeiro - data que ganhou um caráter histórico, principalmente na internet, principalmente pelo uso da hashtag #Jan25 no Twitter -, os egípcios protestam pela saída do presidente Hosni Mubarak, que está há 30 anos no poder. No dia 28 as manifestações ganharam uma nova dimensão, fazendo o governo cortar o acesso à rede e declarar toque de recolher. As medidas foram ignoradas pela população, mas Mubarak disse que não sairia. Limitou-se a dizer que buscaria "reformas democráticas" para responder aos anseios da população a partir da formação de um novo governo.
A partir do dia 29, um sábado, a nova administração foi anunciada. A medida, mais uma vez, não surtiu efeito, e os protestos continuaram. O presidente egípcio se reuniu com militares e anunciou o retorno da polícia antimotins. Enquanto isso, a oposição seguiu se organizando. O líder opositor Mohamad ElBaradei garantiu que "a mudança chegará" para o Egito. Na terça, dia 1º de fevereiro, dezenas de milhares de pessoas se reuniram na praça Tahrir para exigir a renúncia de Mubarak. A grandeza dos protestos levou o líder egípcio a anunciar que não participaria das próximas eleições, para delírio da massa reunida no centro do Cairo.
O dia seguinte, 2 de fevereiro, no entanto, foi novamente de caos. Manifestantes pró e contra Mubarak travaram uma batalha campal na praça Tahrir com pedras, paus, facas e barras de ferro. Nos dias subsequentes os conflitos cessaram e, após um período de terror para os jornalistas, uma manifestação que reuniu milhares na praça Tahrir e impasses entre o governo e oposição, a Irmandade Muçulmana começou a dialogar com o governo. Enquanto isso, começaram a aparecer sinais de que Mubarak deve permanecer no cargo durante o processo de transição.”
Créditos: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias e Biblía Online.
Apesar de tudo o que tem aconteçido, devemos sempre perseverar na fé. Se são sinais das primeiras dores ou não, não cabe a nós dar esta certeza. Eu particularmente acredito que para tudo existe um propósito ...
Mas ao invés de nos preocuparmos se são ou se não são, se as guerras tem sido mais intensas ou se é “normal” pois sempre existiram... Se causam morte, ou se são passos para um futuro melhor para aquele povo... Devemos fazer a nossa parte para ajudar. Orar por eles, interceder ao Senhor. E quando surgir oportunidade pregar o evangelho a aquele povo. Que certos ou errados, bons ou maus, são pecadores como qualquer um de nós. E necessitam de salvação.

Buscando a Ti...

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