segunda-feira, 13 de junho de 2011

Reencontro



A Volta da Borboleta

Em uma tarde qualquer, a menina saiu para caminhar, realizar suas tarefas rotineiras, com o coração em paz. Com mente leve. Viajando em seus pensamentos...
Em uma esquina da vida algo a surpreende... A borboleta magnífica lhe voa próximo. Sim era ela. A mesma daquele dia nublado. Sim era ela...
A Borboleta em seu vôo parece também reconhecê-la. Diminui a velocidade, sobrevoa sob sua cabeça. A observa por alguns segundos... Voa em sua direção. A menina chega a diminuir o passo até parar completamente. Sim ela estava ali voando bem a sua frente. Ela voa em sua direção como se fosse tocá-la e bem a sua frente levanta um vôo mais alto até atingir o céu.
Jamais podia imaginar que um dia reencontraria aquele ser. E ainda mais longe da onde a viu voar pela 1ª vez.
Seu coração se encheu de alegria, pois lembrou do cuidado do Pai pára com ela. Aquele quem controla até mesmo o vôo de uma simples Borboleta. Aquele o qual usa as pequenas coisas para nos ensinar. Para nos exortar. Para nos amar...

Algo a fez lembrar de um detalhe... todas as pessoas sempre a disseram que o Passado sempre volta. Que ele vêm e bate a porta. Talvez por crer nisso deixou-se levar em seus pensamentos, e como um pedido levado pelo vento, fez com que o passado achasse o caminho de volta. Então ela aprendeu mais uma lição: O Passado nunca volta quem volta a são as pessoas a ele... Ele nunca retorna sem ser convidado, sem ser re-lembrado (de forma a ser re-vivido), sem q se aqueça dentro de si a chama que o mantêm vivo, como se nunca houvesse passado. O Passado não ousa ocupar o lugar do Presente sem que seja, de alguma forma, convidado para isso.

A menina desta vez não ouviu o passado bater a porta, nem recebeu caixinha de recordações, mas ao seu lado continuava a caminhar o Presente. E a sua frente O Futuro sorria mais ainda a ela. Com um sorriso mais brilhante, mais profundo, e contagiante. Enquanto olhava para ele sentia novamente aquela brisa suave tocando sua face e sussurrando como uma doce canção em seus ouvidos. E agora a menina conseguira ver nele algo belo como havia visto na Borboleta, algo tão belo que olhos não viram, nem ouvidos jamais ouvirão. Ele tinha o brilho do Pai, o brilho do Criador. E trazia consigo uma grande caixa. Uma caixa linda, de cores inexplicáveis. E a qual contém coisas que ela podia de certa forma sentir mais não conseguia se quer imaginar. Coisas estas preparadas especialmente para aqueles que O amam, esperam Nele e caminham segundo a Sua vontade.

“Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças,
sobem com asas como águias, correm e não se cansam,
caminham e não se fatigam.
Is. 40.31


Vivendo o Presente, se desprendendo do Passado e esperando Nele...

Flor!



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